1 ROMANCE ACIDENTAL
BR-41W-19-00001
ADRIANA DEFFENTI
Bateria André Garbini
Baixo Jéssica Berdet
Guitarra, piano elétrico, órgão e synths Bernard Simon
Guitarra e órgão Ives Mizoguchi
Voz e flautas Adriana Deffenti
Não se preocupe, baby
Eu não te amo tanto assim
É só questão de jeito
Se eu exagero até o fim
Eu gosto de inventar
Romances pra entender
Meu medo de amar
Mania de sofrer
Não se engane, baby
Se eu for embora você vem
Sai dessa armadura
Que não engana mais ninguém
Repare que não há
Começo nem final
Desculpas pra estancar
O fluxo natural…
…que chega em forma de beijos e abraços
Sem poréns, sem ser nada além do que somos
Apenas mortais
Carentes e iguais
Fazendo uma bela dupla
Querido, não se iluda
Pois isso tudo tem final
É só questão de tempo
Pra esse romance acidental
Aos poucos terminar
tendência atual
Viver no singular
Novela bimensal
E quando enfim
nós dois encararmos o fato
De que assim permaneceremos intactos
à salvo de nós
amigos e à sós
ilesos à dor…
Não se preocupe, baby.
Eu não te amo tanto assim.
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Produzida e mixada por Bernard Simon e Ives Mizoguchi.
Gravada na Casa Coroados e Estúdio Casona.
2 BOCA
BR-41W-19-00002
BIANCA OBINO
Bateria André Garbini
Percussão Diih Neques
Baixo Jéssica Berdet
Guitarras Bernard Simon e Ives Mizoguchi
Voz Adriana Deffenti
Minha boca não está na tua. Minha boca fala
Cospe em palavra quando a vida é crua
Minha boca não está na tua, não. Minha boca baba, baba, baby
Toda vez que acha que eu só sirvo nua
Eu não quero ser a cara eu quero é ter a voz
E tampoco eu sou de marra. Só sei que sou mais que dois à sós
Meu feroz rugido sai da boca quando minha boca exala
O cheiro de uma arma quando cai a pólvora
Assim minha boca solta pastilha que era amarga
Mordida de revolta à gosto de quem valha
Eu não quero ser a cara eu quero é ter a voz
E tampoco eu sou de marra. Só sei que sou mais que dois à sós
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Produzida e mixada por Bernard Simon e Ives Mizoguchi.
Gravada na Casa Coroados e Estúdio Casona.
3 MALABARISMO ÍNTIMO
BR-41W-19-00003
ADRIANA DEFFENTI
Bateria André Garbini
Percussão Diih Neques
Baixo Zé Natálio
Teclado Leonardo Bittencourt
Guitarras, teclados e synths Bernard Simon e Ives Mizoguchi
Voz Adriana Deffenti
Eu te adoro tanto,
que corro na rua, sapato e cabelo suado molhando na chuva e até acho bom
Te levo enquanto disparo no tempo no passo que passa no voo do meu pensamento
no canto contente e fora do tom
Parece banal
Mas é tão natural
não me perder no caminho
Eu te adoro tanto,
que faço segredo das coisas bonitas e simples que penso e sinto pra não acabar
com todo encanto de cada momento que passo contigo sabendo que tenho teu beijo
sabendo de todo o desejo que há
espero acordar
desse sonho real
sem me perder no caminho
e é assim porque te amo
e posso mudar os meus planos
pra ficar contigo agora
no espaço, no tempo, na hora
que eu mais preciso porque te adoro tanto...
e é fato, nos atos, exatos abraços
no meu melhor sorriso que aflora
e voa pela rua afora
num malabarismo…
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Produzida e mixada por Bernard Simon e Ives Mizoguchi.
Gravada na Casa Coroados e Estúdio Casona.
4 MILONGA DA CASA TOMADA
BR-41W-19-00004
ARTHUR DE FARIA
Bateria André Garbini
Percussão Diih Neques
Baixo Jéssica Berdet
Teclado Leonardo Bittencourt
Guitarras, clarinete e synths Bernard Simon
Guitarras, synths e sax Ives Mizoguchi
Voz Adriana Deffenti
Mora na minha casa tanta gente que não cabe mais ninguém
Tem um tio tarado e meio torto e uma tia que morreu (de parto!)
Tem o meu vizinho e seus cachorros, tem um bisavô com seus esporros
Mora na minha casa tanta gente e ainda agora vem você por cima
Mora na minha casa tanta gente que não cabe mais ninguém
Mora na minha casa tanta gente que não cabe mais ninguém
Já falei do tio tarado falta agora o concunhado que era gay
E aquela prima burra e mongolona, e a mulher do outro tio que é uma colona
Mora na minha casa tanta gente e eu só queria ter você (a louca!)
Mora na minha casa tanta gente e eu ainda quero mais alguém
Corro pra escolinha, vou pra firma, espero a outra lotação
Tanto amor me pedem, passo um brilho, essa maldita não vem não
Um dia eu chuto tudo, saio rindo e vou criar o meu petit
Longe dessa gente toda louca, onze e quinze eu vou fazer harakiri
Mora na minha casa tanta gente que não cabe mais ninguém
Nesse entra-e-sai de tanta gente eu não sei mais quem que eu sou
Tantos estilhaços espalhados entre o quarto e o portão da frente
Tantos mil pedaços pra colar e eu espalhadinha pelo ar
Enquanto um me espera no portão que é preu entrar os outros contam minutos
Mora na minha casa tanta gente que não cabe mais ninguém
Tanta gente disputando pra ser mãe dos mesmos filhos e eu aqui
Rodopiando entre essas cruzes, me tonteando e eu nem posso me sumir
Um dia eu tomo todas, quebro tudo e vou criar meu bacuri
Em Santa Catarina com a vó dele
Que é maluca mas já conseguiu sair dessa clínica
Mora na minha casa tanta gente que falta eu não vou fazer
Mora na minha casa tanta gente que às vezes não caibo eu
Mora na minha casa tanta gente que não cabe mais ninguém
Já falei do tio tarado já falei do concunhado que era gay (e sempre foi!)
Já falei do meu vizinho e seus esporros
Já falei do bisavô com seus cachorros
Mora na minha casa tanta gente e ainda agora vem você e bagunça
Mora na minha casa tanta gente que eu não sei mais quem que é quem
Tanta gente disputando pra ser mãe dos mesmos filhos e eu aqui
Rodopiando entre essas cruzes, me tonteando e eu nem posso me sumir
Um dia eu tomo todas, quebro tudo e vou criar meu bacuri
Em Santa Catarina com a vó dele
Que é maluca mas já conseguiu sair dessa clínica
Mora na minha casa tanta gente que falta eu não vou fazer
Mora na minha casa tanta gente que eu não sei mais quem que é quem
Mora na minha casa tanta gente e eu só queria ter você (a louca!)
Mora na minha casa tanta gente que às vezes não caibo eu
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Produzida e mixada por Bernard Simon e Ives Mizoguchi.
Gravada na Casa Coroados e Estúdio Casona.
5 CONTROVERSIA
BR-41W-19-00005
ADRIANA DEFFENTI (Versão de Gustavo Claveria)
Percussão Diih Neques
Violão Bernard Simon
Voz Adriana Deffenti
Si a veces una persona me nota en la calle
Y lanza mirada inexperta y se molesta con mi presencia
Prefiero ver a un ser humano
Actuando extraño en mi camino
Que sólo se esta sorpriendiendo de álguien espontáneo
Y sépalo señor, señora: yo estoy aquí
Por disfrutar la libertad de vivir por mí
Y después por usted
Y si mi manera lo incomoda
Digo y repito todo el tiempo
Adoro ser esta persona que usted detesta/adora
Ya pare de meter nariz donde no le incumbe
No estoy enojado, yo no soy culpable, yo no tengo apuro
(apuro no tengo)
Pare de meter nariz donde no le incumbe
Que mi alma es pura y poco me importa si soy controversia
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Produzida e mixada por Bernard Simon e Ives Mizoguchi.
Gravada na Casa Coroados e Estúdio Casona.
6 OUTONO
BR-41W-19-00006
RAMIRO MACEDO
I Violino André Rocha de Souza Borba
II Violino Miriã Farias
Viola Thiago de Souza Pinto
Violoncelo Jonathan Guilherme Pires dos Santos
Arranjo Ives Mizoguchi
Voz Adriana Deffenti
Todo outono as pessoas parecem seguras
na rua
Passam mulheres que nunca se vê em outra estação.
Onde vão?
Eu sei...outonos são um Rubber Soul.
Beatles em francês.
E a pintura que seca nas portas é morta. Rasga.
Galhos e sombras, faróis nos vitrais.
Os muros enrugados das casas
Eu sei...outonos são um Rubber Soul.
Beatles em francês.
Eu sei...outonos são um Rubber Soul.
Beatles em francês.
Eu sei...outonos são um Rubber Soul.
Beatles em francês.
Todo outono as pessoas parecem seguras
na rua
Passam mulheres que nunca se vê em outra estação.
Onde vão?
Eu sei...outonos são um Rubber Soul.
Beatles em francês.
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Produzida e mixada por Bernard Simon e Ives Mizoguchi.
Gravada na Casa Coroados e Estúdio Casona.
7 PÔQUER NO ESCURO
BR-41W-19-00007
NEI LISBOA
Teclado Leonardo Bittencourt
Synths e efeitos Bernard Simon e Ives Mizoguchi
I Violino André Rocha de Souza Borba
II Violino Miriã Farias
Viola Thiago de Souza Pinto
Violoncelo Jonathan Guilherme Pires dos Santos
Voz Adriana Deffenti
Agora é tarde
Nosso destino
já foi selado
Ninguém sabe,
ninguém viu
Algum idiota
algum iluminado
nos espera do outro lado
do ano dois mil
Agora é tudo
possível futuro
presente surpresa
pôquer no escuro
o primeiro ovo
Qualquer um é gênio
Qualquer um dá bate-e-volta
última revolta do milênio
Agora é sempre
aquilo que tem sido
anunciado a poucos
Cada vez mais loucos
lindo e velozes
nos dirão(farão) mansinhos
dez minutos depois
de explodirmos o metrô
se explodimos o metrô
de explodirmos o metrô
se explodimos o metrô
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Produzida e mixada por Bernard Simon e Ives Mizoguchi.
Gravada na Casa Coroados e Estúdio Casona.
8 ECO
BR-41W-19-00008
ADRIANA DEFFENTI
Bateria André Garbini
Baixo Zé Natálio
Guitarras e Synths Bernard Simon e Ives Mizoguchi
Voz Adriana Deffenti
Lança... Brota...meu alívio de não ser você
Que solta...denota essa ira que parte ao saber
do músculo que pulsa vibrando um passado que quero esquecer
do pouco ou muito que me falta
de tudo que nos basta, do muito que nos resta
E quando amanhecer
Eu vou lembrar de todos erros, todos crimes que vou cometer
E não serei alguém
que não se importa com seu erro se o meu erro é o mesmo que o seu
Eu vou pagar pra ver
Fazer de conta que não amo e eu me amo
Senta, fala tudo aquilo que eu quero dizer
Dispensa a máscara que oculta o belo em você
No músculo…
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Produzida e mixada por Bernard Simon e Ives Mizoguchi.
Gravada na Casa Coroados e Estúdio Casona.
9 RELAX
BR-41W-19-00009
ADRIANA DEFFENTI
Bateria André Garbini
Percussão Diih Neques
Baixo Jéssica Berdet
Piano elétrico e órgão Leonardo Bittencourt
Voz e castanholas Adriana Deffenti
Pense bem, jovem senhora
O que se aprende com a história
percorre todas as linhas do seu ser
dissolve cada passo em falso (assim!)
me faz ter gosto em estar com você
pequena, serena…
Pense bem, velha mocinha
cada vinco/vício, cada linha
costura esse teu vestido demodé
Um clássico que bomba no brechó
O novo negro da estação
é rosa, é prosa…
...dessa mistura subversiva
(mulher, sem as agruras de ontem!)
Da loucura que te traz lucidez
(quer mais saúde que sonho)
É a Marinex, a unissex, a total-flex,
tá lá, de boa na lagoa,
relax!
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Produzida e mixada por Bernard Simon e Ives Mizoguchi.
Gravada na Casa Coroados e Estúdio Casona.
10 CONTROVERSA (feat. Valéria Barcellos) Bonus Track
BR-41W-16-00010
ADRIANA DEFFENTI
Bateria Marquinhos Fê
Percussão Giovanni Berti
Baixo Lucas Esvael
Teclado Michel Dorfman
Violão e cavaco Gilberto Oliveira
Trompete Alex Jardim "Anjinho"
Trombone Huberto Martins "Boquinha"
Sax e flauta Rodrigo Siervo
Vozes Adriana Deffenti e Valéria Barcellos
Se às vezes uma pessoa me nota na rua
E lança aquele olhar bisonho de quem
se incomoda com a minha presença
Prefiro achar que é só humano
Um jeito de agir estranho
Há seres que se surpreendem com o espontâneo
Mas saiba meu senhor, senhora, que fiquei assim
Por desfrutar da liberdade de viver pra mim (depois pra você)
E se meu jeito lhe incomoda
Digo e repito a toda hora
Adoro ser essa pessoa que você detesta
Então…
Para de meter o bedelho onde não te interessa
Eu não tenho raiva,
eu não tenho culpa,
e nem tenho pressa (pressa nenhuma)
Se às vezes uma pessoa me nota na rua
E lança aquele olhar bisonho de quem
se incomoda com a minha presença
Prefiro achar que é só humano
Um jeito de agir estranho
Há seres que se surpreendem com o espontâneo
Mas saiba meu senhor, senhora, que fiquei assim
Por desfrutar da liberdade de viver pra mim (depois pra você)
E se meu jeito lhe incomoda
Digo e repito a toda hora
Adoro ser essa pessoa que você adora
Então...
Para de meter o bedelho
Para de meter o bedelho
Para de meter o bedelho onde não te interessa
_________________________
Produzida e mixada por Gilberto Oliveira.
Gravada na Téc Áudio.